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COMO SUGERIR CORES

Como tudo na decoração, a cor também é elemento pessoal que pode e deve ser usada para alegrar, acalmar e integrar as pessoas que convivem em um mesmo ambiente. Se gostamos de uma cor, pode ser porque ela exerce grande influência sobre nós - e deveríamos procurar descobrir a razão disso e, assim, usufruir o bem que as cores nos fazem.

Com os tons pastéis não corremos o risco de errar na combinação - porém, deixamos de usufruir das sensações que as cores possuem, pois esses tons emanam menos quantidade de energia. Experimente!!! Cor é alegria!!!

1. Reconhecer o ambiente 
- definição dos objetivos: estéticos e funcionais; 
- classificação dos ambientes segundo o tempo de permanência dos usuários: 
a) ambientes de longa permanência: usuários mais afetados pelo ambiente; 
b) ambientes de curta permanência: usuários menos afetados pelo ambiente. 

- conhecer as atividades a serem exercidas no ambiente; 
- identificar os usuários: quantidade, quais os prioritários, faixa etária, aspectos culturais, influências regionais e aspectos psicológicos envolvidos; 
- estudar a questão do conforto da iluminação no ambiente em função dos objetivos; 
- levantar as cores disponíveis um função dos materiais adotados. 


2. Abordagem 

- por ambientes:

a) hospitais: diversidade de funções e ambientes; diversidade de usuários (funcionários, médicos, pacientes e parentes). Caracterização das atividades ali exercidas, tendo a cor como instrumento de auxílio no desenvolvimento das diversas funções. Em ambientes de internação, como quartos e enfermarias, priorize as cores aconchegantes. Salas de cirurgia pedem concentração e as cores calmas são as mais indicadas. Salas de exames pedem cores frescas, que ajudam a distribuir a iluminação. Nos consultórios e áreas de circulação, as cores podem ter uma combinação cromática mais alegre, com detalhes vibrantes, aumentando o bem estar.

b) escolas: composições cromáticas de acordo com a faixa etária dos alunos - saturação das cores conforme a idade, visando facilitar aspectos de concentração. Nas salas de aula e bibliotecas, cores calmas induzem à concentração e à criatividade. Nas áreas de circulação, utilize cores vibrantes para influenciar a atividade e a interação.

c) restaurantes: análise da tipologia do local (fast-food, regional, clássico, choperia) voltada ao estímulo visual e ao tempo de permanência exigido. É importante frisar que cores vibrantes e muito intensas podem deixar o ambiente cansativo; opte por cores quentes e aconchegantes quando o objetivo é fazer com que as pessoas permaneçam um período maior de tempo no local.

d) residências: preferências e características do morador, visando diferentes sensações. Consulte a seção Cores e Ambientes.

e) indústrias: utilização da cor no auxílio e aumento da produtividade. Em ambientes administrativos, cores frescas deixam o ambiente agradável e favorecem a criatividade. Áreas de produção podem possuir detalhes vibrantes para estimular as atividades. 

- contrastes cromáticos:

a) monocromático: contraste mais simples. Elege-se uma cor ou matiz como base, e tonalidades da mesma com diferentes intensidades (claro – escuro).

b) complementar: mais forte dos contrastes – uso de duas cores diametralmente opostas no círculo cromático.

c) análogo: contraste suave, pela utilização de cores vizinhas no círculo cromático.

d) divisão complementar: é o mais complexo dos contrastes, mas pode ser mais suave que o complementar. Usa uma cor ou matiz e mais duas análogas à sua complementar.

e) triádico: contraste máximo, visualmente excitante. Três cores dispostas em triângulo no círculo cromático formam este esquema. O mais comum deles usa as três cores primárias (vermelho, azul e amarelo).